Conheça os diferentes tipos de sal e como usar cada um

Conheça os diferentes tipos de sal

Na cozinha o sal é rei! São os diferentes tipos de sal que despertam os sabores e que criam conexões entre aromas e temperos, pois nada mais sem graça do que comida sem sal. Seu reinado é tão forte que até mesmo alguns doces e sobremesas pedem uma pitada de sal.

Por outro lado, o sal também pede equilíbrio, até por uma questão de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, recomenda que o consumo de sal não ultrapasse 5 gramas por dia.

Sendo assim, é fundamental conhecer mais sobre o sal, suas variações e como utilizá-lo da melhor forma, tanto para criar pratos saborosos quanto para cuidar bem do nosso corpo. Sal marinho, sal grosso, sal do Himalaia: você já usou ou conhece todos eles? Para te auxiliar, separamos aqui um guia de tipos de sal e como usar. Aproveite:

Conheça e experimente também uma receita de Sal de Ervas.

Diferentes tipos de sal

Sal refinado

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O sal refinado é o mais comum na mesa dos brasileiros e serve como companheiro em todas as refeições. Além de mais acessível, também é facilmente encontrado em supermercados. Esse tipo de sal é obtido a partir da evaporação da água do mar e, após isso, passa por diferentes processos de refinamento e branqueamento, tanto que, ao final, o sal perde quase todos os traços de outros microelementos, incluindo o iodo, e só permanece com uma alta taxa de sódio.

Após tantos processos, o sal precisa passar por um processo de iodação, já que essa é uma substância importante no nosso organismo – é o iodo que ajuda na síntese dos hormônios produzidos pela tireóide, evitando diferentes doenças. Aqui no Brasil, desde 1953, a adição de iodo ao sal de cozinha tornou-se obrigatória e, por isso, a embalagem geralmente traz o nome “sal refinado iodado”.

Sal marinho

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O sal marinho é o primo do sal refinado que não passou pelos processos químicos. Ele também é obtido a partir da evaporação da água do mar, porém sem os processos de refinamento, assim ele mantém todos os microminerais e nutrientes que o sal refinado acaba perdendo – como magnésio, cálcio e potássio, em quantidades pequenas.

Esse tipo de sal acaba vindo mais irregular, com tamanhos e cores variadas, por isso o ideal é você moer na hora de utilizar na comida ou nos temperos. Além disso, o sal marinho também é um pouco menos salgado do que o sal refinado e, por isso, vale atenção na hora de usá-lo, para não exagerar.

Sal grosso

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O sal grosso é praticamente o irmão gêmeo do sal marinho, pois ele também não passa por processos químicos. Esse tipo de sal passa apenas por um processo de moagem para reduzir o tamanho dos cristais.

Esse tipo de sal é a estrela do churrasco e não pode faltar em casa para temperar bons cortes de carne. Mas além disso, o sal grosso pode ficar perfeito na finalização de receitas assadas, como pães, focaccias e até mesmo legumes gratinados.

Sal rosa do Himalaia

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O sal rosa do Himalaia é basicamente um sal marinho, porém conhecido por suas qualidades e uma bela cor, que varia entre os tons de rosa até o vermelho profundo. Esse sal tem origem em erupções vulcânicas, que despejaram, em lagos de água doce, toneladas de lava enriquecida com sais minerais, como ferro, magnésio, cobre e potássio. Mas vamos te contar algo: o sal do Himalaia não vem realmente do Himalaia, mas sim da mina de Khewra, situada no Paquistão, a alguns quilômetros da cordilheira asiática.

O fato é que o sal rosa do Himalaia entrou na moda e criou-se o mito de que esse sal é muito mais saudável que os outros. Vamos com calma: não há nenhuma comprovação científica de que ele seja realmente melhor que os outros sais, por isso a dica é seguir com a recomendação da OMS: 5 gramas por dia.

O sal rosa pode ser utilizado em preparações do dia a dia, em substituição ao sal de cozinha normal. Nossa dica é que você aproveite ele para a finalização de pratos, para temperar saladas e em preparações mais frescas. Além disso, ele faz bonito quando levado à mesa, para ser moído na hora.

Como saber se o meu sal rosa do Himalaia é falso?

É preciso ficar de olho: há muito sal por aí que não tem nada de rosa e não vem nem de perto do Himalaia. Há versões falsificadas no mercado que tratam-se apenas de sal marinho com pigmentação rosa. Fique atento à coloração de seu sal do Himalaia, que deve ser rosada e suave, bem como nos cristais, que devem ser cristalinos e sequinhos.

Para não ter erro, a dica é colocar uma colher de chá de sal rosa do Himalaia em um copo d’água e mexer bem: o sal verdadeiro não muda a tonalidade da água; já as versões falsas, deixam a água turva, com um tom mais avermelhado.

Flor de sal

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Chamado por alguns de “o caviar dos sais”, esse é o primo rico do sal marinho. A flor de sal é coletada após um processo de extração do sal; super delicada e frágil, a flor de sal demanda cuidado em sua coleta, que é feita apenas manualmente.

Com o aspecto floral que lhe dá o nome, sua característica é ser crocante, delicada e bela, por isso a flor de sal está presente na finalização de receitas gourmets e tornou-se bastante usual em sobremesas refinadas. A combinação chocolate, caramelo e flor de sal, por exemplo, é um encontro dos deuses!

Sal kosher

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Se você assiste a programas de culinária norte-americanos, já deve ter ouvido muitos chefs falarem em “sal kosher”. Esse tipo de sal possui cristais grossos ou irregulares, que se dissolvem mais lentamente; além disso, o sal kosher não possui iodo.

Curiosamente, o sal kosher ganhou esse nome por ser bastante utilizado no processo de preparação da carne, de acordo com os costumes judaicos. Para obter a carne kosher, ela é primeiro ensopada em água e depois esfregada com sal grosso. Como esse sal não se dissolve totalmente, ele acaba absorvendo a maior quantidade possível de sangue da carne. Então, o sal ensanguentado é lavado e, assim, a carne torna-se própria para o consumo em uma alimentação kosher.

Pouco utilizado aqui no Brasil, o sal kosher faz sucesso no mundo em marinadas, temperos, conservas e salmouras, uma vez que ele se dissolve mais lentamente.

Sal na medida certa

Deu pra entender aqui que o sal não é nenhum monstro da cozinha, ele tem as suas qualidades quando usado parcimônia, afinal, ninguém quer comida super salgada e nem comida sem sal. Fique de olho na quantidade de sal utilizada em suas refeições e aproveite ao máximo as potencialidades desse ingrediente!

Exagerou no sal em algum preparo e precisa corrigir? Veja aqui como tirar o sal da comida.

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